Por Caio Clímaco
1 – Dando um início “informal” a cerimônia de posse do presidente Lula, as trabalhadoras da limpeza do Palácio do Planalto desceram a rampa e foram ovacionadas pelo público presente, limpando a casa das impurezas energéticas deixadas pelo inominável.
2 – Os dias que antecederam a posse do presidente foram marcados por ameaças terroristas. No dia 24 de dezembro uma bomba foi encontrada em um caminhão tanque próximo ao Aeroporto de Brasília. No dia 31 houve uma suspeita de bomba próximo ao Ministério da Economia. No dia da posse (1 de janeiro) houve suspeita de bomba no metrô de Brasília.
3 – Mesmo com um efetivo militar de 700 policiais federais, esquadrão antibombas, agentes à paisana, snipers, armamentos, carros, motos, cavalaria, câmeras, drones e demais tecnologias, as distintas forças de segurança não foram capazes de evitar a infiltração de pessoas por trás do predio do STF.
4 – Foi utilizado pela primeira vez pelas forças de segurança a arma australiana DroneGun Tatical, tecnologia que intercepta e toma o controle de drones suspeitos. Por “precaução” um drone foi abatido conforme confirmado pelo ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino que disse também que tem certeza de que há uma “arquitetura institucional” para financiar o que ele chamou de “ensaios de terrorismo” e que o alvo das investigações recairá sobre uma “rede criminosa”.
5 – Por ter atentado contra a democracia durante o governo anterior e principalmente no período eleitoral, dificultando o exercício do direito ao voto de incontáveis eleitores, a Polícia Rodoviária Federal foi vaiada todas as vezes em que passou em frente ao público que estava presente no Palácio do Planalto.
6 – Os bombeiros militares cumpriram um papel essencial. Sob o sol escaldante de Brasília, os oficiais refrescaram a festa jogando muita água na gente, na ânsia de registrar todo e qualquer momento, quase perdi meu equipamento rs 😅
DENÚNCIA
7 – Estive entre os primeiros fotógrafos a passar em frente ao Palácio da Alvorada no dia da posse. Por ter chegado cedo, precisei ir atrás de uma tomada para recarregar meu telefone. Fui atendido por seguranças terceirizados que estavam em um posto de controle na Praça dos Três Poderes e permitiram que eu ficasse lá por um tempo carregando meu celular. Ao ver o público começar a ocupar o seu espaço em frente ao Palácio do Planalto, um dos seguranças começou a incitar uma ação terrorista, dizendo que não seria tão difícil pegar um cabo elétrico e enchufa-lo nos gradis que cercavam o espaço, afim de causar a morte dos apoiadores do presidente que estavam ali.
Seu próprio colega de trabalho o chamou – entre risadas – de “terrorista”. Reagi dizendo que a única coisa que todos nós deveríamos querer é chegarmos bem e vivos em casa, com a consciência limpa. No restante desse dia, eu passaria grande parte do tempo debruçado nesses gradis.
O terror me cercou de perto mas felizmente não ocorreu nada e vencemos a Batalha da Posse. A denuncia de incitação ao terrorismo por parte do agente de segurança foi encaminhada para a Ouvidoria do Palácio do Planalto, para a @secomvc (responsável pela organização da atividade) e para a Segurança do Planalto.
Estamos acompanhando os desdobramentos.