Convite à arte MINE_IRA

Por Lílian Oliveira:

Com o título homônimo da obra “MINE_IRA” desenvolvida pela artista plástica e fotógrafa, Jennifer Cabral, radicada em Nova York, hoje, refletimos sobre um crime que somos, a um só tempo, testemunhas e cumplices. Não se trata de um crime paroquial (que revela aquelas mazelas e tragédias familiares ou brigas de vizinhos que abarrotam as varas de famílias e os JECRIMs da nossa republiqueta e alimentam o mercado jurídico sem limites). Trata-se de um crime ambiental que, infelizmente, tornou-se recorrente graças a omissão do Estado-estado. E, novamente: não são aqueles crimes que jorram sangue dos jornalecos (aqueles jornais que espetacularizam e banalizam o mal/o lado sombrio do humano) e vendem como água, nos semáforos dos grandes centros urbanos, e nos acompanham, involuntariamente, no enfretamento da nossa “corrida do ouro” de cada dia.

Isso: todo dia, todo dia!

MINE_IRA é uma obra na qual, por meio da fotografia, a artista nos presenteia com uma denúncia poética: a violação do meio ambiente. Um direito humano fundamental  que deveria ser protegido, equilibrado ecologicamente, preservado e sustentável por todos, principalmente, pelo poder público e suas instituições democráticas.

Essa denúncia poética: MINE_IRA de forma real e, também, metafórica da violação da Serra do Curral, nos convida a reflexões múltiplas, dentre elas uma das mais abjetas condutas da sociedade contemporânea e que vem escalonando: a violação do território da mulher (seu corpo e seus direitos – esses tão duramente conquistados).

Recordo o leitor que, somente, com o Código Civil de 2002 a mulher deixou de ser propriedade (seja do pai, ou do marido) e adquiriu autonomia.

– Inacreditável!

De certa forma, muitas de nós (mulheres) “suportamos” ainda hoje o retorno a condição de coisa. As estatísticas oficiais nos colocam frente a esse real: o aumento de casos de feminicídios durante a crise sanitária mundial de 2020/2021 deixou claro que a cultura em nosso país ainda é de objetificação/posse da mulher.

Lamentavelmente, poucas de nós consegue de fato usufruir da conquista de direitos de uma luta de gerações: o direito de ser sujeito de vontades e o direito ao sufrágio (esse último chegou com o Código Eleitoral de 1932 e depois como direito constitucional em 1934 – só pra citar alguns dos mais importantes direitos conquistados pelas mulheres, especialmente as brasileiras, muito embora as questões apontadas na obra MINE_IRA seja de foro universal). E olha! Já estamos no século XXI. Reflitamos e avancemos!

Então vamos à conversação com Jennifer Cabral, artista visual e fotógrafa, autora da obra MINE_IRA sobre seu processo criativo e como se deu sua construção estética. Na sequência, voltamos com uma pequena reflexão sobre a omissão do Estado e da instituição jurídica quanto a proteção que hoje é deficitária de alguns direitos humanos violados e denunciados na obra MINE_IRA.

Jennifer,

Em um primeiro momento, peço que você se apresente. Nos diga de onde você é (onde você nasceu), como se deu o seu primeiro contato com as artes plásticas/visuais e com a fotografia.

Eu nasci em São Paulo, mas cresci em Belo Horizonte. Entrei na Escola Guignard, em 1993, quando ainda era localizada no porão do Palácio das Artes. Me lembro de ouvir ao fundo os ensaios da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais entre uma aula de ateliê e outra; só tínhamos que dar alguns passos para as aulas de desenho de paisagem no parque municipal.

Em 1994, entrei também para a Escola de Comunicação na PUC-Minas. Com a mudança da sede da Guignard para o Mangabeiras eu ia de um campus para o outro na mesma linha de ônibus. O 4001 saía do campus no Coração Eucarístico e tinha o ponto final ao pé do morro que subia até a Guignard. Fizemos muito panelaço para protestar e conseguir que o ônibus subisse até a porta da escola.

A impressão era o que mais me interessava na Guignard: Xilogravura, Litografia… e na PUC me dediquei a Design Gráfico sob a orientação da Glória Gomide. Mas peguei emprestada uma câmera fotográfica no laboratório do prédio 13 da PUC que me deixou intrigada e curiosa por esta técnica. Participei de um workshop básico de fotografia oferecido pela prefeitura de Belo Horizonte com a fotógrafa Patrícia Azevedo. E, entre as aulas de fotografia com o Eugênio Sávio e o Guto Muniz na PUC, e as aulas do Tibério França na Guignard, a vontade de me dedicar à fotografia foi se solidificando. Me formei em 1998 em Publicidade e Propaganda na PUC e finalizei meu Bacharelado em Artes Plásticas com especialização em Fotografia em 2000 pela UEMG.

Em 2001, depois de trabalhar como assistente de Design Gráfico por mais de quatro anos em Beagá, decidi ir para Nova Iorque inspirada pela amizade que fiz com o fotógrafo Gustavo Marx, que tinha acabado de chegar a Belo Horizonte depois de uma temporada em Manhattan. Eu trabalhava em laboratórios e estúdios fotográficos em Nova Jersey durante o dia, e fazia matérias isoladas na School of Visual Arts em Nova Iorque à noite. Foi uma fase em que tentava acumular técnica e também comprar algum equipamento. Mas aos poucos comecei a fotografar para jornais locais e apareceu uma demanda pela minha técnica em laboratório preto e branco. Achava que seria um relocamento temporário, mas acabei me enraizando por aqui. Beagá ficou longe; Nova Jersey virou casa, e a fotografia, minha profissão.

Jamais pensei que eu deixaria Belo Horizonte, mas minha família já tinha uma história de dupla cidadania traçada. Não me chamo Jennifer, por acaso. Em 1926, meu avô deixou Pernambuco para estudar engenharia elétrica em NY. Mesmo quando estabeleceu família no Rio de Janeiro, meu avô ainda carregava o sonho de um dia voltar para os Estados Unidos. Em 1946, resolveu embarcar por 40 dias em um navio, com a minha avó grávida e minha mãe menina, e mudar definitivamente para NY. Mal sabia ele, que depois dele falecer, minha mãe se casaria com um belo-horizontino  que estava estudando engenharia em NY. Meus pais se casaram e logo depois mudaram de volta para o Brasil onde eu  vivi até os meus 27 anos.

Hoje, você tem um Stúdio/ateliê? Trabalha com outras pessoas? Faz parte de algum coletivo?                  

Meu espaço criativo, tanto físico, quanto mental, é íntimo e pessoal. Preciso do isolamento para criar. Meu ateliê é minha casa.Tantas vezes dou cria no meu próprio quarto. Tudo espalhado pela cama e chão. Divido casa e vida com outro fotógrafo, o que facilita não ter que explicar ou justificar o tempo e espaço que preciso para criar. Eugene Pierce e eu aprendemos a dar espaço um para o outro, mas colaborar quando é necessário para complementar um projeto – eu contribuindo com a fotografia mais documental, e ele com a experiência de retratar em estúdio.

Minhas colaborações e interações com outros artistas ocorrem primordialmente durante mostras coletivas. As duas mais recentes foram em Trenton, uma cidade com imensa desigualdade social e econômica, mas de uma diversidade e comunidade artística intensa.

Participei da concepção e execução de uma exposição chamada “RESILIÊNCIA SUTURADA” em

que eu, e as artistas Chanika Svetivlas e Kat Cope exploramos trauma, memória e empoderamento criando um espaço que revelava a força em nossas vulnerabilidade coletiva. A mostra levou seis meses para concepção e ficou aberta por um mês com exibições de texto, fotografia, escultura, desenho, mídia mista, vídeo e ações participativas incluindo workshops.

Outra exposição na cidade de Trenton que foi muito gratificante ocorreu em Março de 2022 intitulada: “UMA ESTRADA PARA CASA: MIGRAÇÃO, DESLOCAMENTO E REDEFINIÇÃO DE ONDE VIVEMOS. Foi uma conversa visual entre artistas que vivenciaram diferentes formas de deslocamento de identidade, seja física, social ou emocional. Expus ao lado de outros 8 fotógrafos cujos trabalhos exploraram o tema da imigração. Representamos várias regiões do mundo como China, Líbano, Palestina, Armȇnia, Colômbia e Honduras.

 Onde foi sua formação (base) estética/intelectual? Quais são as suas referências estéticas?

O ensaio documental foi a minha primeira busca na fotografia. Por mais liberdade que a manipulação no laboratório permita, e agora o digital, eu prefiro a pureza da composição como foi registrada originalmente, imprimindo até mesmo a moldura negra do negativo na cópia final. A fotografia documental com a de Walker Evans, Dorothea Lange e Eugene Smith eram referências constantes nos meus primeiros anos fotografando.

Minhas explorações na fotografia são ancoradas na documentação e na impressão, mas acredito que a incorporação de palavras e significados é o que mais distingue meu processo criativo atual. Até que um título seja criado, uma obra não nasce. Uma vez nomeados, minhas concepções artísticas podem então se manifestar. Incorporo adjetivos, substantivos e verbos em minha fotografia em busca de compreensão de sentimentos e experiências. O texto e a palavra permeiam meu trabalho tanto quanto a fotografia em si. Títulos e tipografia tȇm tanto peso visual quanto a imagem.

O encontro do analógico com o digital também se manifesta com frequência no meu trabalho. Revisitar arquivos pessoais ou institucionais tem sido uma fonte de conteúdo recente. Preservação e arquivos são temas que venho explorando em decorrência da minha pós-graduação em Ciência da Informação no Departamento de Comunicação Social da Rutgers University que completei em maio deste ano.

Seja por nostalgia ou mero hábito, exploro a inversão do negativo para o positivo em meu trabalho sem diferenciação. Christian Boltanski, Duane Michals, Mira Schendel e Rosângela Rennó são parte do meu vocabulário conceitual, enquanto a obra de Lucian Freud, Cy Twombly e Joseph Beuys sustentam um desejo estético se eu fosse um dia além da mídia fotográfica. Algumas das fotógrafas que me surpreendem pela produção prolífica e consistente são: Sally Mann e Graciela Iturbide – visito o trabalho delas frequentemente como referência. Mas não há como negar que a minha formação estética foi sufocada e limitada pelo eurocentrismo e cultura norte-unidense em que me saturei. A falta de referências afro-latinas no meu vocabulário estético é uma lacuna que me permeia. Queria ter sido exposta a artistas como a cubana Ana Mendieta, Rosana Paulino e Walter Firmo desde o início da minha prática artística.

O que te moveu para produzir o MINE_IRA?

Os desastres ambientais que vem ocorrendo em Minas Gerais em decorrência da irresponsabilidade de mineradoras, do desleixo governamental e da complacência social foi o que me motivou a criar este trabalho.  Surgiu diretamente da minha incapacidade de fotografar e documentar os eventos que aconteceram em Brumadinho em Janeiro de 2019. Mesmo fora do país, não podia não reagir à destruição do ecossistema do Rio Paraopeba pela indústria minerária, assim como já havia acontecido com o Rio Doce.

Brumadinho marcou o início de um processo de auto-questionamento para mim. Eu me declaro uma “mineira” – vinda de Minas Gerais. Eu me apresento a todos como tal. Eu tenho prova fotográfica de todos os estereótipos de que participei exercendo tal papel. Mas esta visão romȃntica da minha infȃncia; essa idealização das minhas origens enraizada na cultura tradicional mineira passou a ter apenas um significado para mim: que eu fui testemunha e cúmplice de múltiplos crimes ambientais.

Como foi seu processo de criação do MINE_IRA?

Para criar MINE_IRA, recorri as únicas imagens que tinha ao meu dispor: minhas fotos de criança e minhas memórias da Serra do Curral Del Rey. Não há melhor simbolismo para o poder de destruição da indústria minerária do que a “Serra do Curral Del Rey” – da montanha que congrega e gentilmente abraça os residentes de Belo Horizonte resta somente uma casca em decorrência da exploração indiscriminada de minério de ferro.

Sobre as minhas fotografias de menina eu tracei a montanha que existia em minhas memórias, como me lembrava da serra com meu olhar de criança. A montanha estava aos meus pés quando posicionada à minha frente; acima da minha cabeça quando se encontrava às minhas costas, e às vezes ao meu lado, e tão próxima, que acreditava poder tocá-la. Eu literalmente fui no google maps e fiz um “street view” do pé da serra da onde recortei o traçado da montanha e apliquei sobre cada um dos negativos.

Mas eu queria falar não só da montanha, mas também da mina existente nela. Foi quando eu comecei a brincar com significados bilíngues. A palavra “mine” – quando traduzida do inglês para português torna-se o pronome “meu/minha”, e ao mesmo tempo, o substantivo “mina”. Quando indiquei a localização aproximada da mina na montanha que havia traçado nas fotografias e escrevi a palavra “mine”, eu não esperava que cairia exatamente sobre o meu corpo de criança.

Naquele instante eu me dei conta de que estava abordando um tema muito mais amplo e íntimo do que pretendia. Foi um choque até para mim mesma.

Vejo que MINE_IRA possui várias camadas: a violação da montanha (Serra do Curral Del Rey) pela mineradora e sua obra MINE_IRA como revelação/denúncia, por meio da fotografia e do resgate da memória desse crime contra o meio ambiente; a violação da montanha, também, como metáfora da devastação do corpo da criança/do feminino; a escolha do nome dessa sua produção MINE_IRA como TIPOGRAFIA e alerta quanto ao uso da linguagem e da palavra e como isso impacta no nosso comportamento. Como foi seu percurso nessa construção estética e como essas camadas se conectam?

Entre a palavra escrita sobre o meu corpo e o traçado da serra eu gerei um processo de revelação – de negativo para positivo. Os segredos ocultos da montanha e aqueles em meu próprio corpo foram aos poucos sendo revelados – ambas estávamos sendo continuamente corrompidas e roubadas. Nós duas fomos repetidamente abusadas.

A montanha estava sendo escavada pelo substantivo “mina/mine” e minha inocência transformada por um pronome – “Você é minha”, disse um adulto para uma criança em cada um de seus atos. Pouco a pouco ambas – montanha e eu – sofremos devastação e perda enquanto mantivemos nossas fachadas intactas. Ao rotular o corpo-montanha e o corpo-criança com a palavra “mina/minha/meu” tais fatos não mais podiam ser negados.

Eu passei a escrever a palavra “Mine_ira” de uma única maneira – com um hífen. Não como uma mera forma de apontar dedos cheios de ira contra a mina e os homens por trás dela, mas direcionados para meu próprio silêncio e minha inércia. Enquanto a montanha olhava por mim, eu olhava a montanha (e a outra montanha, e mais uma, e mais outra) sendo infringida, violada e traída. Ao rejeitar o meu papel de vítima e admitir minha participação como espectadora de um crime, eu posso então deslanchar a minha ira e clamar por mais que atrasada e merecida criminalização da indústria mineradora. Vocês são criminosos. Todos nós somos.

Sem tirar o foco do olhar sobre a potência dessa denúncia poética que a obra MINE-IRA da artista Jeniffer Cabral nos presenteia, retorno para nossa reflexão e digo: pensar sobre tudo isso e todas as outras violações que MINE_IRA nos revela, nos faz enxergar que a violação da Serra do Curral (do meio ambiente), na verdade, tem raízes profundas: está na palavra/no conceito da palavra e no cuidado ou na falta de cuidado que temos ao utilizá-las. Como Schopenhauer nos ensina: “Quando se aprende uma língua, a dificuldade consiste sobretudo em reconhecer cada conceito para o qual essa língua tem uma palavra, mesmo que a própria língua de quem aprende não possua nenhuma palavra que corresponda com exatidão a tal conceito, o que ocorre com frequência. Por isso, quando alguém aprende uma língua estrangeira, precisa delimitar várias esferas inteiramente novas de conceitos em seu espírito, desse modo surgem esferas de conceitos onde antes não havia nenhuma. Portanto, não aprendemos palavras apenas, mas adquirimos conceitos.” (SCHOPENHAUR, ARTHUR. A arte de escrever. p. 134).

E, mais! Para refletirmos sobre o papel do Estado e do judiciário e na atuação desses para a efetivação de direitos, sejam eles individuais ou coletivos, principalmente, no que tange o objeto dessa denúncia poética: a violação do meio ambiente, realizada pela artista Jennifer Cabral, em sua obra MINE-IRA, podemos lembrar os ensinamentos do professor Lênio Streck: “O uso do Direito por meio de uma hermenêutica de sucedâneos para garantir interesses que não os que alega defender só vem a contribuir para o salto em direção ao abismo que o próprio Direito criou para si. Afinal: “não se pode dizer qualquer coisa, sobre qualquer coisa” E no campo do Direito a palavra não deve fracassar!” (STRECK, LÊNIO. Hermenêutica Jurídica e(m) Crise. Uma exploração hermenêutica da construção do Direito)

Aprendamos!

MINE_IRA no mundo

MINE_IRA é um dos meus projetos mais pessoais e íntimos, mas de alguma forma este trabalho ressoou em lugares distantes como Alemanha, Itália, Nova York e São Petersburgo. MINE_IRA foi um dos vencedores do Latin American Photography 2019  https://www.ai- ap.com/slideshow/LAF/8/?status=selected em Nova York. Tambem foi incluído numa exposição online da revista Der Greif, na Alemanha (https://dergreif-online.de/guest-room/john- fleetwood/); recebeu menção especial na publicação italiana URBANAUTICA (https://urbanautica.com/call/opencall_extinction/1171); e foi incluida no blog da LANDSCAPE STORIES na edição #30 dedicada ao tema de arquivos (https://landscape- stories.tumblr.com/tagged/Jennifer%20Cabral) .

Outro espaço em que MINE_IRA foi difundido é o LADIES DRAWING CLÜB que sustenta uma comunidade independente para representar e apoiar mulheres emergentes nas artes do mundo inteiro. Como uma publicação independente, elas criam edições promovendo artistas, muitas das quais representam. (https://ladiesdrawingclub.com/LADIESDRAWINGCLUB/gallery/ )

Quando chegou a hora de compartilhar esse trabalho em minha terra natal eu fiquei um pouco apreensiva me perguntando se haveria uma ressonância com aqueles que vivenciaram o mesmo tempo e espaço de Minas que eu. Mas a resposta foi muito positiva e ficou claro que aquelas lembranças não eram só minhas, mas de outros mineiros também.

MINE_IRA foi selecionado como parte do Festival de Fotografia de Tiradentes em sua 10ª edição. A equipe curatorial foi composta por Anna Karina Bartolomeu, Gabriela Sá e Madu Dorella. Eles selecionaram 42 fotógrafos para fazer parte da exposição Traços do Singular entre mais de 649 inscrições. Mas o festival teve que ser cancelado por causa da pandemia e foi limitado a exposição online. Quando ocorreu a 11ª edição do Festival de Tiradentes de forma presencial em março de 2022, uma das fotografias da série MINE_IRA foi finalmente exposta ao público. MINE_IRA também fez parte de duas exposições coletivas na região onde moro: uma na galeria JKCGallery uma galeria dedicada a fotografia de artistas internacionais e regionais, e no espaço Artworks Trenton.

Para conhecer mais sobre a artista plástica e fotógrafa acesse: www.piercecabraleditions.com

Entrevista com a artista plástica e fotógrafa, Jennifer Cabral, realizada em 01/08/2022.

Lílian Oliveira é gestora cultural, parecerista da FUNARTE, IBRAM, IPHAN e FBN, idealizadora do Contaminações – Fórum das Artes Visuais, e fundadora da Diálogo — gestão cultural e responsabilidade socioambiental.

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